domingo, 20 de abril de 2014

BOCA DO INFERNO




A Boca do Inferno localiza-se na costa Oeste da vila de Cascais, em Portugal.
Com características únicas é um dos locais de lazer e de visita obrigatória.
O termo Boca do Inferno atribuído a este local deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir.
Na Boca do Inferno a beleza da paisagem é magnífica e natural, é fácil ficar deslumbrado e querer registar tudo através de fotos, contudo, nunca esquecer que se está numa perigosa e desprotegida falésia.











sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ginásio ao ar livre

Nesta altura do ano, o organismo começa a pedir passeios na praia e desporto ao ar livre para descomprimir e preparar o corpo para os dias de praia que tanto adoramos. 
E para desporto, nada melhor que, no meio da natureza um ginásio ao ar livre, o Parque Natural do Jamor.
Com uma extensa área, possui diversos equipamentos para a prática de variados desportos, desde o atletismo ao ciclismo, ténis, natação, golfe, canoagem entre outros.


A grande mancha de pinhal que o circunda torna-o agradável quer para a prática de desporto quer simplesmente para um passeio ao ar livre.




quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Paradisíaco Litoral Moçambicano

A costa de Moçambique, voltada ao Índico, pela sua extensão e clima, é rica em todo o tipo de praias.
Às portas da cidade de Maputo, no outro extremo da baía, fica a bela Ilha de Inhaca. Acessível através de um moderno
ferry-boat ou de um micro avião barulhento que apanhámos com destino ao paraíso.

A Ilha de Inhaca, a cerca de 40 km (+/- 15 minutos de avião) de Maputo, localiza-se na entrada da Baia Delagoa. Rica em praias de cortar a respiração, magníficos recifes de coral e vida marinha exótica oferecendo por isso condições únicas para o mergulho ou pesca de alto mar.

Inhaca é um local seguro e tranquilo, e um ponto de paragem para iates, barcos de vela e cruzeiros à procura de uma alternativa tropical nas águas turquesa e cristalinas do Oceano Índico. Mantendo vastas áreas de inexplorada vegetação e águas aveludadas, esta bela Ilha é uma área protegida.
Situado em frente à praia, entre colónias de coqueiros e luxuriosa vegetação tropical, o Pestana Inhaca Lodge esperava por nós.





Embriagados por toda aquela beleza, vivíamos um sonho real que queríamos explorar ao limite através da busca das maravilhas envolventes.

De Inhaca fomos de lancha rumo à Iha dos Portugueses, um local deserto, considerado uma reserva natural.


Maravilhosa ilhota por explorar …
Imaginem, uma ilha inteira só nossa? Que deslumbre!!!



sábado, 12 de abril de 2014

Ilha de Cuba , "la más fermosa…"


Em 27 de Outubro de 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha de Cuba pela zona de Cayo Bariary, na Província de Holguín, que o fez exclamar “Es la má fermosa…” Não podia estar mais de acordo! Cuba surpreende pelas praias, pela cultura, pelas gentes e pela música.
Ocupando uma extensão aproximada de 114.000 km², Cuba situa-se no Mar das Caraíbas, junto ao Trópico de Câncer, na entrada do Golfo do México, entre a América do Norte e a do Sul. Com um clima tropical, sem excessos, distinguem-se duas estações, a das chuvas (de Maio a Outubro) e a da seca (de Novembro a Abril).
Fiquei em Varadero, centro turístico mais conhecido de Cuba, com mais de 20 quilómetros de praias de areia fina e branca. Instalações hoteleiras magníficas, restaurantes, discotecas, desportos náuticos, fazem desta zona um local privilegiado. É normal ouvir chamar pelo nosso nome para participarmos em diferentes e irrecusáveis actividades, propostas pelo hospitaleiro pessoal do Resort ou por outros turistas que passado pouco tempo de chegarmos já nos conhecem, tal é o convívio.
Ao som dos instrumentos africanos (bongo, conga) dançam-se o bembé ou o caringa. A tradicional música cubana formou-se a partir da junção das letras e melodias espanholas com os ritmos africanos. Esta junção gerou os tradicionais estilos musicais e de dança cubanos: a rumba, o mambo, a salsa, o son e o punto. Ritmo contagiante, depois, há sempre alguém que segura uma vara e desafia as nossas capacidades.  



No hotel apanhei um mini bus que, gratuitamente, me levou ao centro de Havana. Este, bem diferente dos carros que vemos à medida que nos aproximamos da cidade. Sem possibilidade de adquirir carros novos durante muito tempo, restou aos cubanos a preservação do parque automóvel existente em 1959, o que torna a paisagem automóvel única.

Em Havana comecei o percurso pelo Parque Trece de Marzo, passando pelo Museo de la Revolución (antigo Palácio Presidencial) e o Museo de Bellas Artes, para chegar ao Parque central com o Grande Teatro de Havana e o Capitólio.


Do outro lado da rua do edifício do Capitólio permanece uma das mais antigas fábricas de charutos de Cuba, a Real Fábrica de Tabacos Partagas, um museu num edifício bem preservado que data de 1845. De onde saem as grandes marcas de charutos cubanos, local de interesse de visita para se observar todo o trabalho manual dos mesmos que fazem deles os mais famosos do mundo.
Os produtos típicos cubanos, aqueles que são impossíveis de não levar são, sem dúvida, charutos e rum. Um bom rum pode ser adquirido na ilha. Aconselham comprar marcas que não são comercializadas fora de Cuba, como Santiago, Paticruzado ou Legendario. 
Para além destes produtos, adorei a joalharia feita em coral negro e prata. Também se podem encontrar boas obras de literatura, viagens, obras científicas ou técnicas a preços simbólicos. 


Pelas ruas de Havana Velha recuei na história. Havana envolve-nos e se perguntamos por alguma direcção, não é de estranhar que o cubano nos acompanhe até ao destino. O contacto com o povo cubano deve ser uma experiência obrigatória. Pelo seu carácter amável e hospitaleiro, a relação com ele resulta de todo e é inevitável.


Imprescindível a visita à Plaza de Armas, Catedral e Plaza Vieza, bem como às ruas Obispo, Oficios, Obrapía, Mercaderes, Empedrado e muitas outras repletas de sabor, tipicismo, palácios antigos, igrejas e  conventos.

El Malecón, avenida costeira de 7 km frequentada por pescadores e com grande animação no final da tarde, é símbolo de uma Havana Moderna. Seguindo para o interior fica La Plaza de la Revolución, local de grandes manifestações populares, onde está localizado o monumento a José Martí.
Em Havana, outrora o porto mais seguro das Índias Ocidentais, foram construídas numerosas fortificações. O forte mais antigo é o da Real Fuerza, que actualmente, é a sede do Museo de Armas. Posteriormente foi construído o de San Salvador de la Punta, na entrada da baía. No outro lado, o dos Tres Reyes del Morro que permite uma impressionante vista panorâmica sobre a cidade. No de San Carlos de la Cabaña, todos os dias, às nove da noite, realiza-se uma cerimónia - a manobra do canhonaço - com trajes daquela época a anunciar o encerramento das portas da muralha.
Quanto a Restaurantes, há dois encontros obrigatórios em Havana: La Bodeguita del Medio, exponente máximo da cozinha crioula e famosa pelos seus “mojitos” e El Floridita, com uma ementa excelente de peixes e mariscos.

A cozinha cubana é a mistura da espanhola e das tradições culinárias africanas. Esta mistura deu lugar a uma cozinha crioula, cujo prato fundamental é o congrí (arroz, feijão negro e pedaços de toucinho, que costuma acompanhar com banana frita). A batata, a mandioca e a malanga também são habituais. A galinha e o porco são as carnes mais apreciadas pelos cubanos. São magníficos os pratos com lagosta, camarões e peixes. As sobremesas são deliciosas pela variedade de frutas e doces, bem como os gelados e os cocktails.
Parti para mais uns dias em Cayo Coco. Este Cayo, é um dos maiores do arquipélago de Camagüey. Com 370 Km², é um esplêndido parque natural. Quase toda a sua superfície está coberta por bosques e tem 22 quilómetros de praia. Acede-se a Cayo Coco através de um pedraplano, construído sobre a água
Um refúgio para descansar em harmonia com a natureza. Um autêntico paraíso, rodeado de águas cristalinas que nos convidam a mergulhar para ver belos cardumes.
 
Não é por acaso que se diz que a ilha Grande das Caraíbas é em si mesma dois paraísos, o imerso e o submerso. Aqui é facilitada a aprendizagem e a prática de mergulho, bem como o descobrimento de um mundo novo totalmente diferente e apaixonante. Durante todo o ano, os mares de Cuba mantêm uma visibilidade média horizontal de 40m, isto é, as melhores condições para o mergulho e a fotografia submarina.

De regresso a Portugal fazia sentido ouvir outros turistas dizer que era a terceira, quarta… vez que escolhiam o destino de Cuba para férias. 


sexta-feira, 21 de março de 2014

Viver on-line

Hoje vivemos num mundo com excesso de informação, sem tempo para ler, confirmar e aceitar ou rejeitar o que nos chega, num mundo em que a comunicação física entre as pessoas tende a reduzir-se. Parece que as pessoas se isolam e se ligam aos ecrãs, esquecendo o lado de convivência.

Questiono-me sobre qual o impacto que a multiplicação de ecrãs, que se regista a um ritmo alucinante, terá na formação dos mais jovens que têm acesso a “janelas” que se abrem, quer seja, através dos canais de televisão, dos sites da Internet, dos jogos em rede, dos telefones móveis tornados cada vez mais multiusos. 


A Internet tornou-se numa ferramenta imprescindível de socialização e entretenimento para os jovens, mas a componente da socialização acaba por ser posta em causa, com crianças, jovens e adultos a trocarem a companhia dos amigos por prolongadas conversas virtuais e a não usufruir do momento...


As crianças e os adolescentes revelam grande perícia na utilização dos novos materiais electrónicos e a prática de brincadeiras tradicionais deixam de ter interesse por completo.

Na realidade assiste-se a mudanças no comportamento de indivíduos de diferentes faixas etárias, impressionados por uma vida virtual que muitas vezes se torna mais importante do que a própria vida real, então até em momentos de lazer há que estar on-line ... aí é preocupante.

terça-feira, 18 de março de 2014

Fazia uma soneca numa Sleepbox?

Para quem viaja muito e consegue dormir em qualquer lado, a Sleepbox poderá ser uma solução. O conceito, segundo os analistas, tem tudo para ser um sucesso e faz todo o sentido em espaços onde a espera e o cansaço tornam útil uma área segura onde descansar.


Pessoalmente, e à semelhança do hotel-cápsula, continuo a achar claustrofóbico ... embora com um look bastante mais acolhedor, bem diferente dos autênticos "micro-ondas"  usados no Japão.


Este pequeno alojamento permite às pessoas em trânsito dormir em lugares onde podem não ter uma opção de uma cama.
O espaço em algumas versões incluem uma cama com lençóis , a ventilação do sistema, despertador , TV LCD , Wi-Fi , secretária com iluminação LED e tomadas elétricas para um laptop e telefone recarregável. As janelas têm persianas controlado por motor e a bagagem pode ser armazenado num armário sob a cama.


A Sleepbox é sem dúvida mais espaçosa, mas não deixa de fazer lembrar o hotel-cápsula japonês,  tipo de hotel com quartos extremamente compactos, idealizado para fornecer acomodações básicas e baratas. Procurado por hóspedes que não requerem os mesmos serviços oferecidos por hotéis convencionais. 

sábado, 1 de março de 2014

Internetês, Linguagem de Miúdos usada por Graúdos


- Vê lá se me decifras esta mensagem, dizia a Joana, um dia destes…
Vi a mensagem SMS e disse-lhe - isto é Internetês.
- O quê? Isto para mim, é mas é chinês!
Rimos juntas…

Internetês é uma linguagem usada para redução de caracteres que recorre a smiles, acrónimos, siglas e abreviaturas para chat e SMS.

Estamos na Era da Comunicação e Informação, comunicamos mais em menos tempo e por um preço cada vez mais reduzido.
Usar símbolos ou abreviaturas permite uma conversação muito mais rápida. 
Começou por ser a linguagem dos adolescentes. O êxito das SMS entre os jovens é tão grande que já se começa a chamar a esta geração, “geração das teclas” ou “geração do polegar”.
Mas não só os adolescentes, também os utilizadores habituais de chat, do Messenger, do e-mail ou dos SMS, usam palavras e símbolos que só os seus usuários conseguem decifrar.
Pais e, sobretudo, professores de Português, ficam com os cabelos em pé. Os primeiros porque não a entendem e os professores porque, muitas vezes, na escola, nas composições ou nos testes, os alunos escrevem como se estivessem a conversar com os amigos em suportes digitais.

Hoje, comunicamos uns com os outros de modos e por meios muito diferentes.



No caso do uso do computador, a ligação é indirecta. Escrevemos uma determinada mensagem e a outra pessoa recebe-a e interpreta o que escrevemos. Como, à excepção de alguns, ainda raros casos, os intervenientes não se podem ver, ouvir ou sentir. Para colmatar essa falta de pistas sociais, os utilizadores têm vindo a inventar e a utilizar um conjunto de símbolos que lhes permitem expressar uma vasta gama de emoções. Faces sorridentes, ícones gráficos, construídos a partir da mera utilização do teclado, são usados para uma variedade de propósitos. Podem indicar, por exemplo, quando um comentário deve ser entendido de uma forma bem-humorada ou sarcasticamente.


Aqui ficam alguns símbolos utilizados na linguagem Internetês.


: ) Sorriso
: ] Sorriso amistoso
:- Sorriso malicioso
:D Riso
:-( Não gostei
;-) Piscadela de olho
: ( Triste
:-> Comentário sarcástico
>:-> Comentário diabólico
*:-| Ambivalente
o:-| Angélico
:-( Enfadado
:-{}Roubar um beijo
\-o Aborrecido
:-9 Delicioso
:( Em desacordo
\=/ Copo meio cheio
\-/ Copo vazio
:-O Surpreendido
:-\ Indeciso
:-))) Muito feliz, contente
:-( Infeliz, triste
:’-( Triste ( com uma lágrima)
:-| Indiferente, sério
:-\ Preocupado
xxx Beijinhos
:-X Um beijo caloroso e apaixonado
|-O Bocejando
: - # De lábios selados, guardar em segredo
% -) Confuso
[ ] Abraços
LOL Dar gargalhadas

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Descobrir as Riquezas de África de “Machimbombo” ou “Chapa”



Ao sobrevoar a cidade de Maputo reparei no contraste de castanhos, brancos e verdes e na metrópole que parecia traçada a régua e esquadro, tal como havia lido.
Maputo, antiga Lourenço Marques, por sua vez, é uma cidade garrida com alma colorida; pintada pelas vestes das mulheres, a capulana e pelos batiks (panos pintados), decorada pelo comércio tradicional; frutos, vegetais, esculturas e outras mercadorias espalhadas nas bermas das estradas.



Nos seus tempos áureos houve quem lhe chamasse a Nova Iorque de África, devido à sua imponência e organização.

Mas 25 anos de guerra civil deixaram-lhe mazelas: os edifícios coloniais precisam de restauro, as estradas necessitam de ser alcatroadas e os passeios de pedra da calçada esperam ser calcetados, pois estão gastos pelos transeuntes.


Chegámos e fomos abordados por Shana, que se prestava a levar-nos ao Hotel, no seu carro vermelho com bancos forrados a pele de vaca. Dada a simpatia, discutimos o preço (visto não ter taxímetro) e lá fomos.

O trajecto revelou-se bastante animado, por entre choupanas, enquanto ouvíamos a rádio local sintonizada num programa que debatia o uso do preservativo. As intervenções dos ouvintes no programa eram hilariantes, de partir o coco a rir, e as gargalhadas de Shana contagiantes.
No dia seguinte, alugámos um “chapa”, uma carrinha Toyota Hiace (9 lugares), que convencionámos chamar de “machimbombo” (gostámos do termo) para nos deslocarmos e partirmos à aventura por terras africanas.
"Machimbombo" é o autocarro (54 lugares), normalmente utilizado para deslocações entre cidades ou da cidade para os arredores. Caracterizado pelo estado de sobrelotação humana e pelo fumo que emana.
E no “machimbombo” de Chambule (proprietário e condutor) com a indispensável ajuda de Dércio (guia), iríamos conhecer as riquezas de Moçambique.
As praias
Apesar de Moçambique ser um país em vias de desenvolvimento, o turismo tem crescido muito nos últimos anos, devido à beleza das suas praias e ao clima maravilhoso.
Os lugares mais interessantes para passar férias em Moçambique encontram-se na zona do litoral, nas extensas praias de areia branca, sobretudo nas grandes cidades e nas proximidades destas. Cidades como Maputo, Quelimane, Nampula, Inhambane, Pemba, Xai-Xai e Beira, são as mais procuradas.


Localizadas na província de Gaza ficam duas das praias mais famosas de Moçambique. A praia do Bilene é uma bonita praia de areia branca numa espécie de ria, a água não é tão salgada e tem uma tonalidade diferente






A alguns quilómetros, fica a praia do Xai-Xai com um recife que protege a praia da ondulação marítima tornando-a serena.

artesanato
É paragem obrigatória a Feira de Artesanato de Maputo, a feira do pau. Todos os Sábados, reúnem-se mais de 100 artesãos que mostram tradições e técnicas de diverso artesanato africano
Aqui, pode-se apreciar a mestria na arte de trabalhar o marfim e madeiras, como pau-rosa e pau-preto, muito utilizado no fabrico de peças, como animais, bustos e estatuetas, quinquilharias e instrumentos musicais.



Infelizmente, o pau-preto está em risco de extinção. Muitos artesãos, já se consciencializaram, trabalham com outras madeiras e posteriormente passam uma tinta, para dar um "efeito pau-preto".
A feira é também invadida pela cor das capulanas, panos coloridos que as mulheres moçambicanas usam como vestido, saia ou lenço. É com eles que prendem os filhos pequenos à anca ou às costas, consoante a ocasião. A diversidade de motivos e o grande colorido que caracterizam as capulanas, atestam a riqueza cultural do país.

O desenvolvimento do comércio de longa distância, particularmente com comerciantes asiáticos, trouxe para a África Oriental uma variedade muito grande de tecidos, incluindo a capulana. Trocavam-se esses tecidos, geralmente, por produtos de grande valor comercial como ouro, marfim e escravos.
E pelos tradicionais "batiks". O batik é um pano pintado, ilustrando situações de vida locais. Normalmente de cores vivas, com motivos africanos, formas abstractas e padrões geométricos variáveis.


A gastronomia
A culinária moçambicana resulta de uma rica fusão de diferentes culturas, histórias e sabores que se cruzam entre África, o Oriente e a Europa.
Desta mestiçagem resultaram pratos como o caril de caranguejo, o frango com amendoim, os camarões grelhados à moçambicana, o Funge (um acompanhamento culinário típico de Angola e de Moçambique) e muitos mais, que podemos experimentar para variar o nosso cardápio gastronómico.
Seguindo pela Marginal, a via à beira-mar, alcança-se o Costa do Sol, ícone da gastronomia moçambicana. Ali, na varanda Art Deco, saboreia-se o misto de mariscos à moda da casa.
Os mercados
O Mercado Central de Maputo está bem abastecido de simpatia, mas também, obviamente, de fruta e legumes, onde sobrevivem balanças que dariam belas peças de museu e humorísticos cartazes a garantir a excelência dos produtos.


Em matéria de mercados, há outro lugar incontornável na capital moçambicana, o mercado do peixe. Um cenário popular por excelência: apelos de vendedoras e vendedores, mares de amêijoa e graúdos espécimes piscícolas vindos dos viveiros do Índico.


A música
A música de Moçambique é uma das mais importantes manifestações de cultura deste país. A música tradicional tem características bantu e influência árabe, principalmente na zona norte e, como tal, é normalmente criada para acompanhar cerimónias sociais, particularmente na forma de dança.
A noite
Dercio, o amigalhaço guia, levou-nos a conhecer a diversão nocturna na cidade de Maputo.


Começámos por ir ver uma Passagem de Modelos, que apresentava a colecção de um novo talento moçambicano. As cores quentes dos tecidos flutuantes dançavam ao ritmo africano. Estava vidrada com a magia do espectáculo. Pena não ter levado máquina fotográfica para registar aquelas imagens.


Depois fomos a um bar africano. Quando entrámos, olharam-nos como se fossemos aliens, ficámos receosos, mas Dercio fez sinal para estarmos tranquilos. Assim foi ... magnífico. Passado um bocado, já enturmados, balançávamos o corpo ao ritmo Reggae.


Seguimos para o Coconuts, a discoteca mais descontraída que frequentei. Nos jardins exteriores, a música tropical e os ritmos africanos eram contagiantes.
Fomos recebidos, por amigos de Dercio, de copo na mão e como elementos da família.


E seria estranho se assim não fosse. Este é um povo de pródiga comunicação, de generoso verbo que soa como uma música familiar que nos faz sentir em casa.
Às 5 da madrugada, e muito contrariados, tivemos que interromper a noite.


Uma hora depois (às 6 da matina), estaria o “machimbombo” (como o baptizámos, mas que era um chapa) à porta do Hotel para irmos para a África do Sul.