terça-feira, 30 de junho de 2015

Pichação não é forma de expressão!

Estava eu à espera do "amarelinho", nos Restauradores para subir a calçada da Glória até ao Bairro Alto, quando o vejo vir todo borrado!
E ao mesmo tempo que fico incomodada, oiço dizer – grafitam tudo!
Mas não se confunda grafite com pichação, que não são senão simples rabiscos, uma espécie de demarcação de território, que só serve para aumentar a poluição visual das nossas cidades.
Exemplo disso, é a "borrada" que andam a fazer nas ruas lisboetas.  
O grafite, que surgiu de manifestações políticas estudantis em 1968, em França, tem ganho um espaço no nosso cenário cultural e procura derrubar barreiras do preconceito.
Actualmente, o grafite já é considerado uma forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, no qual o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.
A arte de grafitar é um dom, onde são combinadas a habilidade de desenho e uma grande criatividade, fazendo com que um simples muro vire, por vezes, uma verdadeira obra de arte.
O grafite de rua é uma arte que, quando expressa com boas intenções, mostra uma imagem agradável e dá um visual diferente a um ambiente. É um estilo de pintura geralmente encontrado em locais mais urbanos e normalmente tem uma grande ligação com o hip-hop.
Não é isso que vemos na zona bairrista de Lisboa. No Bairro Alto vemos as típicas ruelas todas rabiscadas e não só... 
Fica a imagem do "amarelinho" que eu gostaria encontrar.

Sem comentários:

Enviar um comentário