sexta-feira, 21 de março de 2014

Viver on-line

Hoje vivemos num mundo com excesso de informação, sem tempo para ler, confirmar e aceitar ou rejeitar o que nos chega, num mundo em que a comunicação física entre as pessoas tende a reduzir-se. Parece que as pessoas se isolam e se ligam aos ecrãs, esquecendo o lado de convivência.

Questiono-me sobre qual o impacto que a multiplicação de ecrãs, que se regista a um ritmo alucinante, terá na formação dos mais jovens que têm acesso a “janelas” que se abrem, quer seja, através dos canais de televisão, dos sites da Internet, dos jogos em rede, dos telefones móveis tornados cada vez mais multiusos. 


A Internet tornou-se numa ferramenta imprescindível de socialização e entretenimento para os jovens, mas a componente da socialização acaba por ser posta em causa, com crianças, jovens e adultos a trocarem a companhia dos amigos por prolongadas conversas virtuais e a não usufruir do momento...


As crianças e os adolescentes revelam grande perícia na utilização dos novos materiais electrónicos e a prática de brincadeiras tradicionais deixam de ter interesse por completo.

Na realidade assiste-se a mudanças no comportamento de indivíduos de diferentes faixas etárias, impressionados por uma vida virtual que muitas vezes se torna mais importante do que a própria vida real, então até em momentos de lazer há que estar on-line ... aí é preocupante.

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